i n f o r m a ç ã o - s i m p l e s.

Lavagem Cerebral...


Em 1974, Patty Hearst, herdeira de um império de comunicação, morava na Califórnia, cursava faculdade e preparava seu casamento. Até que, numa bela noite, a patricinha foi sequestrada por um grupo paramilitar esquerdista chamado Exército Simbionês de Libertação e dois meses depois reapareceu, armada com um rifle e uniformizada, assaltando um banco ao lado do bando. Durante um ano e meio participou de várias ações, atacando mais dois bancos, roubando lojas e fugindo da polícia. Ninguém entendeu nada: o que transformou aquela garota rica de 19 anos em uma guerrilheira urbana? Quando finalmente foi capturada pela polícia, Patty explicou: tinha sido submetida a uma lavagem cerebral. Foram 57 dias trancada em um armário, sofrendo maus-tratos físicos e psicológicos. Teve gente que duvidou da explicação, achando que se tratava de desculpa esfarrapada. Mas, por outro lado, o que explicaria uma mudança tão radical? 

Apesar de não existir consenso sobre até que ponto é possível substituir convicções e comportamentos, não faltam estudos sobre o processo de lavagem cerebral. O termo passou a ser usado no Ocidente durante a Guerra da Coreia (1950-53), para descrever o comportamento de soldados americanos que, após um período capturados, voltavam defendendo os ideais comunistas dos inimigos China e Coreia do Norte. Aparentemente, não era teatro. Os soldados tinham "virado a casaca", exibindo atitudes incompatíveis com as de antes. 

Muitos daqueles prisioneiros haviam sofrido torturas físicas que tornaram sua mente vulnerável; com outros, o processo foi menos óbvio e mais sutil, envolvendo a vítima sem que ela se desse conta. Seja qual for a estratégia, é essencial o elemento-surpresa. 

Isso porque somos programados para reagir imediatamente a estímulos intensos: quando um ladrão pula na sua frente ou um carro vai em sua direção, o cérebro não perde tempo com análises. O caso nem passa pelo córtex pré-frontal, responsável pelo raciocínio complexo; vai direto para áreas cerebrais menos evoluídas, que decidem rapidamente o que fazer. Ou seja, quem quiser provocar novas crenças e comportamentos em alguém precisa criar situações que exijam reações automáticas, pois nelas o processo consciente é desativado. 

Não é força, é jeito 

Existem duas maneiras de deixar o sujeito estressado, frágil, cansado e, consequentemente, mais aberto a novas ideias. A primeira é a lavagem cerebral forçada, em que isso é alcançado com tortura, privação de sono e jejum. O segundo método, mais comum, é o induzido, em que a vítima é envolvida em um "intensivão". Pessoas que se dizem manipuladas por igrejas e cultos religiosos descrevem um programa intenso de atividades, palestras, celebrações e tarefas como distribuir panfletos, limpar o chão, fazer comida. Imersa nessa rotina, que geralmente prevê poucas horas de sono, a vítima fica tão cansada que literalmente não tem tempo para pensar sobre o que está acontecendo. 

É a mesma técnica, por exemplo, daquele vendedor tagarela que o deixa confuso e faz com que você compre uma coisa de que não precisa, só para se livrar do chato. Em alguns casos, antes de iniciar o processo a pessoa já está fragilizada por alguma outra situação. "O fim de um relacionamento, um divórcio, a morte de alguém querido, até se formar na escola ou mudar de emprego pode tornar uma pessoa vulnerável, uma vez que tira o indivíduo de seu equilíbrio", explica o psicólogo americano Steve Hassan, que passou 5 anos como membro do culto conhecido como Igreja da Unificação, dos seguidores do reverendo Moon - também conhecidos como moonies. Ainda ativa, inclusive no Brasil, a seita ficou famosa justamente por seus métodos de recrutamento e acusações de lavagem cerebral. 

"Eu tinha me separado de uma garota e, pouco tempo depois, fui abordado por 3 mulheres. Elas não falaram que eram de uma religião, que acreditavam que o reverendo Moon era o Messias, nada disso. Só falaram que faziam parte de um grupo de amigos espalhado pelo mundo e me convidaram para ir a um jantar grátis", explica Hassan. "A partir daí, foi um processo gradual. Ir lá e conhecer os amigos delas foi um passo. Voltar e jantar, outro passo. Ir a uma palestra, voltar no dia seguinte, mais um passo. Durante esse tempo, eles perguntavam várias coisas bem detalhadas sobre mim, e eu dava, voluntariamente, informações muito pessoais, sem perceber que estava entregando as ferramentas para que me manipulassem." Hoje, Hassan faz palestras de conscientização e presta consultoria a pessoas em situação similar à por que ele passou. 

Ele chama a atenção para o fato de que, quando esse processo começa, a vítima não fica sabendo para onde está sendo levada nem quais crenças e comportamentos vai adotar no final. Mas, para que essas novas convicções sejam estabelecidas, entra em ação a segunda arma usada para tirar o córtex pré-frontal do caminho: emoções fortes. 

Emoção embutida 

"Quando algo provoca uma reação emocional, o cérebro se mobiliza para lidar com ela, destinando poucos recursos a reflexões", explica Kathleen Taylor, neurologista da Universidade Oxford, em seu livro Brainswashing - The Science of Thought Control ("Lavagem Cerebral - A Ciência do Controle Mental", sem tradução para o português). É exatamente nessa hora que a emoção pode ser ligada a uma ideia. 

Durante a Guerra Fria, por exemplo, tanto capitalistas quanto comunistas se valiam de uma paranoia intensa e generalizada para vender conceitos vagos, difíceis tanto de definir quanto de contestar - "liberdade," "Estado," "inimigo". São ideias fortes, amplas o suficiente para você associar às emoções que quiser e que forem mais convenientes à manipulação. 

Por isso se diz que a ideia é "engatada" à sensação: sempre que aquele assunto vier à tona, a sensação vem a reboque, num processo conhecido como reflexo condicionado. É o que acontece em um culto daqueles bem intensos, em que a pessoa dança, canta, grita, inunda o corpo de endorfina. Inconscientemente, a sensação de bem-estar passa a ser associada àquela religião. 

Outro exemplo: um prisioneiro de guerra, depois de enfrentar tortura e jejum, é levado para tomar banho quente e fazer uma refeição enquanto escuta alguém descrevendo as maravilhas da doutrina comunista. Com a repetição do método, ele inconscientemente passará a associar comunismo a bem-estar. Se você se lembrou do filme Laranja Mecânica (1971), clássico do diretor Stanley Kubrick, acertou na mosca. 

Na história, o personagem principal é um adolescente ultraviolento que se diverte torturando e estuprando por aí. Após ser preso, ele se oferece para um tratamento experimental que promete torná-lo um ser totalmente desprovido de violência. 

O tratamento consiste em submetê-lo a sensações físicas desagradáveis (náuseas muito intensas) e a imagens violentas ao mesmo tempo, forçando seu inconsciente a associar as duas coisas. No final, o personagem passa a sofrer sensações físicas insuportáveis toda vez que tem contato com ideias ou situações violentas. (O irônico efeito colateral é que o jovem também fica condicionado a vomitar quando ouve a 9ª Sinfonia de Beethoven, trilha sonora usada nos filmes da prisão.) 

Esse processo não pode ser considerado lavagem cerebral, pois não muda as convicções do indivíduo. Mas é um exemplo extremo de como podemos ser condicionados a fazer relações inconscientes de sensações com ideias. 

Sob controle 

Conquistado, o "cerebralmente lavado" se torna cada vez mais envolvido e dependente. O psiquiatra americano Robert P. Lifton, professor de universidades como Harvard e Yale, analisou esse processo, que ele chama de Reforma do Pensamento, e descreveu suas principais características (ver quadro Lavagem em 8 Passos). Todas - contatos controlados, jargão específico, dogmas incontestáveis etc. - que buscam criar um antagonismo claro: um mundo dividido entre "nós" e "eles". 

Segundo Hassan, a pessoa envolvida com esse tipo de grupo se vê aos poucos dominada por medos paralisantes que chegam ao ponto de impedir que ela questione a situação. "Os cultos de controle da mente passam a seus membros a sensação de que, se eles saírem do grupo, coisas terríveis vão acontecer. Para quem está observando de fora, parece que essas pessoas estão felizes. Acontece que, na verdade, elas são orientadas a sorrir o tempo todo. Não é uma experiência positiva perder seu livre-arbítrio, apagar sua identidade, viver com medo e com culpa." 

Vítimas de controle da mente aprendem a reprimir pensamentos "errados", como dúvidas ou críticas ao grupo, e por isso é difícil que elas questionem sua situação. Quando lida com pessoas nesse estado, Steve Hassan costuma agir de forma indireta, perguntando, por exemplo, opiniões a respeito de outro grupo. Ele mesmo só saiu da Igreja da Unificação porque sofreu um acidente e teve que ser internado em um hospital. Seus pais aproveitaram a chance para fazer com que ele (contra sua vontade) conversasse com ex-membros do culto. "Aos poucos fui entendendo que tinha sido enganado", lembra. 

Se a história de Hassan parece muito fora da sua realidade, há um exemplo mais próximo de como é possível modificar uma pessoa a ponto de fazê-la agir contra seus instintos e convicções. Kathleen Taylor cita um sistema capaz de "transformar cidadãos - ensinados desde a infância que matar é errado - em agentes capazes de matar": as Forças Armadas. O processo de formação militar segue quase à risca as etapas descritas no modelo de Lifton, empregando rotina exaustiva, pressão psicológica, regras e punições rígidas e, claro, definição de um inimigo. Isso chega ao extremo no treinamento de terroristas islâmicos, à la Al Qaeda, em que os ensinamentos militar e religioso se combinam para formar indivíduos dispostos a dar a vida em nome de uma causa. 

Mas não são apenas grupos militares e religiosos que usam essas técnicas. "Alguns cultos de negócios são casos típicos de controle da mente", diz Hassan, se referindo àqueles esquemas com hierarquia em formato de pirâmide em que para crescer é preciso comprar uma série de produtos e convencer outras pessoas a participar. "As pessoas se envolvem achando que vão ficar ricas e muitas vezes acabam perdendo todo seu dinheiro e arruinando a própria família, sem conseguir se desvencilhar." 

Para o psicólogo, embora o controle da mente seja geralmente realizado por grupos, ele também pode acontecer de forma individual. Ele compara relacionamentos amorosos abusivos, em que a pessoa, influenciada pelo parceiro, passa a ter atitudes incompatíveis com as anteriores. "Esses relacionamentos podem incluir drogas, agressões físicas e isolamento da família e dos amigos. Às vezes o apaixonado simplesmente desaparece sem dar notícias", diz Hassan. 

Mente blindada 

Para a escritora Kathleen Taylor, a principal arma para evitar manipulações é, basicamente, "parar e pensar nas coisas". Sem se deixar levar pela afobação, fica fácil resistir tanto ao discurso nacionalista de um político quanto ao papo emocional de um pregador religioso. 

Segundo Denise Winn, autora do livro The Manipulated Mind ("A Mente Manipulada", sem versão brasileira), um olhar bem-humorado sobre as coisas é útil para escapar da associação emocional exagerada, peça-chave da lavagem cerebral. "O humor ajuda você a ter perspectiva e sacar quem não tem. Desconfie de líderes, vendedores e experts que não conseguem rir de si próprios", diz a jornalista. 

Outro ponto importante é não subestimar a influência que o meio e a autoridade podem ter sobre nós, já medidos em experimentos clássicos de psicologia social. A necessidade de ser aceito em um grupo leva muitas vezes ao "efeito rebanho", identificado na década de 1950 pelo psicólogo americano Solomon Asch e muito antes por quem inventou a expressão "maria-vai-com-as-outras". 

Asch fazia uma experiência bem simples: reunia um grupo de pessoas e mostrava a elas um cartão com uma série de linhas de comprimentos bem diferentes. Depois, fazia perguntas óbvias, como pedir que identificassem qual a linha mais longa. Todas as pessoas na sala, menos uma, tinham sido orientadas para escolher a mesma resposta - claramente errada. Surpreendentemente, 1 em cada 3 vítimas da "pegadinha" concordava com o grupo, mesmo sabendo que estava escolhendo a opção incorreta. 

Em 1963, o psicólogo Stanley Milgram conduziu um experimento para medir autoridade. Universitários eram instruídos a aplicar choques elétricos cada vez mais fortes em um "voluntário" (na verdade um ator) toda vez que ele errasse a resposta a uma pergunta. O estudante era orientado por um pesquisador (outro ator), que dizia para que ele continuasse, independentemente do "sofrimento" da suposta cobaia - que, claro, estava apenas fingindo levar choques. 

Quantas pessoas chegariam ao ponto de aplicar os choques poderosos, correndo o risco de matar o "voluntário"? Cerca de 1 ou 2%, imaginou Milgram. Resultado: dois terços dos estudantes levaram a experiência até o fim, obedecendo às ordens do "pesquisador" - a figura de autoridade prevista no esquema de lavagem cerebral de Lifton. O compromisso (a concordância em participar do experimento) aumentava gradualmente (choques cada vez mais fortes), envolvendo a vítima cada vez mais na situação, e tornando a saída (desistir e mandar o pesquisador para o inferno) cada vez mais difícil. 

Outro fator que Kathleen Taylor cita em seu livro é que, quanto mais redes cognitivas o cérebro de uma pessoa tiver - mais associações, ideias, opiniões, informações, experiências -, menos manipulável ela se torna. Desenvolver a criatividade, pensar sobre a vida, questionar o que é escutado e lido, aprender coisas novas, estudar as relações entre assuntos aparentemente não relacionados, tudo isso deixa o cérebro mais resistente a manipulações. Isso não significa apenas resistir a casos extremos de controle da mente mas também enxergar com senso crítico o horário eleitoral, as conversas de bar, as mensagens publicitárias e, por que não, tudo o que sai na mídia. 

Claro, isso não significa que você precisa ter um pé atrás com toda opinião que for diferente da sua. Ser persuadido e mudar de ideia não tem problema nenhum. "Nossa vida social está construída sobre ocontrole psicológico que as pessoas têm sobre as outras. A todo momento influências externas fazem com que mudemos nossa atitude, dos aspectos mais banais aos mais sérios", exemplifica o professor Cesar Ades, pesquisador do assunto na Universidade Católica de Goiânia. "Uma conversa com alguém que admiramos ou que tem autoridade sobre nós pode mudar de verdade nossas crenças." 

O importante é saber que nossa mente não está pronta e acabada, mas permanentemente em obras. Entender que somos influenciáveis e que nossa identidade é mutante nos torna mais espertos para avaliar uma tentativa de persuasão - com o córtex pré-frontal, por favor. 

Tribos e tribunais 

Cada grupo tem sua técnica para recrutar e controlar os membros 

Militares 

A ideia de que existe um inimigo a ser derrotado (muitas vezes imaginário) e o respeito absoluto às ordens (muitas vezes absurdas) são incutidos em todo recruta desde o primeiro dia de treinamento. 

Políticos 

Populistas pegam um sentimento disseminado e intenso - "judeus são um vírus na Alemanha", "comunistas comem criancinhas" - para insuflar as massas e conquistar o poder. 

Religiosos 

O processo começa leve, quase recreativo, e vai aumentando de intensidade. No fim, você está "convertido" e dependente. Até pensamentos "errados" são passíveis de punição. 

Picaretas 

Nos "cultos de negócios" você é muito especial e fará parte do plano perfeito: quanto mais você compra, mais você vende e, em pouco tempo, todos estarão ricos. Quando a euforia passa, sobram só as dívidas. 

Lavagem em 8 passos 

As principais características do controle da mente 

Controle de pensamento 

Não é permitido ler material ou falar com pessoas que tenham ideias contrárias às do grupo. Em alguns casos, a vítima é geograficamente isolada da família e dos amigos. 

Hierarquia rígida 

São criados modos uniformizados de agir e pensar, desenvolvidos para parecer espontâneos. A vítima é convencida da autoridade absoluta e do caráter especial - às vezes, sobrenatural - do líder. 

Mundo dividido 

O mundo é divido entre "bons" (o grupo) e "maus" (todo o resto). Não existe meio-termo. É preciso se policiar para agir de acordo com o padrão de comportamento "ideal". 

Delação premiada 

Qualquer atitude errada, ainda que cometida em pensamento, deve ser reportada ao líder. Também se deve delatar os erros alheios. Isso acaba com o senso de privacidade e fortalece o líder. 

Verdade verdadeira 

O grupo explica o mundo com regras próprias, vistas como cientificamente verdadeiras e inquestionáveis. A vítima acredita que sua doutrina é a única que oferece respostas válidas. 

Código secreto 

O grupo cria termos próprios para se referir à realidade, muitas vezes incompreensíveis para as pessoas de fora. Uma linguagem muito específica ajuda a controlar os pensamentos e as ideias. 

Meu mundo e nada mais 

O grupo passa a ser a coisa mais importante - se bobear, a única. Nenhum compromisso, plano ou sonho fora daquele ambiente é justificável. 

Ninguém Sai 

A vítima se sente presa, pois não pode imaginar uma vida completa e feliz fora do grupo. Isso pode ser usado por políticos e militares para justificar execuções. 

Para saber mais: Brainswashing - The Science of Thought Control / Kathleen Taylor, Oxford University Press, 2006.

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A T E N Ç Ã O . . . L E I T O R . . .

Aqui você navega ouvindo músicas...

A Singularidade e a Besta... O humanismo como caminho...

Um dos grandes mistérios da Bíblia refere-se ao número da Besta. Já a "singularidade", termo emprestado da física, é o rumo para o qual a humanidade caminha, chegando assim a um ponto completamente contrário a Cristo, auge do humanismo, no qual é possível a manifestação do Iníquo, ou Anticristo. O número 666 é interpretado como: do homem; pelo homem e para o homem.

Como número de homem conforme as Escrituras, encaixa-se claramente nos avanços tecnológicos trilhados pelo humanismo, ou seja, a GNR - Genética, a Robótica e a Nanotecnologia, os quais possibilitarão a existência do homem transcendental que será o receptáculo perfeito para o Anticristo.

O Anticristo, andando em forma humana, com poder maligno, levará a humanidade a adorá-lo. Para maiores informações visite o nosso FóRuM KiNgDoM acessando o link abaixo e lendo sobre a singularidade e o transhumanismo:http://f-o-r-u-m-d-e-d-i-s-c-u-s-s-o-e-s.2293402.n4.nabble.com/

"Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome." Ap 13:17

"Aqui há sabedoria. Aquele que tem entendimento, calcule o número da besta; porque é o número de um homem, e o seu número é seiscentos e sessenta e seis." Ap 13:18

"E adoraram o dragão que deu à besta o seu poder; e adoraram a besta, dizendo: Quem é semelhante à besta? Quem poderá batalhar contra ela?" Ap 13:4

EHPN - Kingdom.



ATENÇÃO: saiba mais sobre a singularidade acessando o link abaixo:

http://www.youtube.com/watch?v=l-jptjnFVYk&feature=results_main&playnext=1&list=PL64CDEB01112302DD


Boas razões para aceitar a Jesus Cristo...

ACEITAR A JESUS NÃO É ACEITAR UMA RELIGIÃO, PORÉM AO FAZÊ-LO VOCÊ ESTARÁ SE RELIGANDO A DEUS

Acreditando ou não, através de uma breve história você verá boas razões para aceitar a Jesus Cristo.

No princípio havia o Lógos, a Palavra, junto a Deus, e Ele também era Deus, Ele existia antes de todas as coisas, antes do nosso mundo e antes de nós, por meio dEle tudo e todos fomos criados. (Jo 1-1:3)

No início, antes de sermos formados, já existiam outros seres, não como nós, e entre eles existia um que era o parâmetro de aferição de perfeição (Ez 28:12). A vaidade entrou no coração desse ser que, olhando para sua perfeição e formosura, almejou ser como Deus, e assentar Seu trono (Ez 28:15/17). Ao saber que Deus resolveu formar outro ser como si mesmo, o homem, achou aquilo o fim da picada e, como não pode conter sua revolta, rebelou-se contra Deus com mais alguns que conseguiu convencer, sendo lançado à Terra por isso, banido dos céus (Lc 10:18).

Lúcifer caído, agora como satanás , que significa adversário, que nada mais lhe restava após ter sido expulso, a não ser tentar roubar, matar e destruir o homem, pois nada podia fazer contra Deus, enganou o homem, não com uma mentira descarada, mas distorcendo o que Deus havia falado ao homem (Gn 3:1-4), pois sabia que Deus tinha um projeto maravilhoso de crescimento gradativo para o homem, no qual ele alcançaria o pleno conhecimento do bem e do mal, discernindo todas as coisas e alcançando a imortalidade ao lado de Deus em santidade, pois tendo sido feito à Sua imagem e semelhança, Deus tinha prazer em se relacionar com o homem e ensiná-lo, tudo no tempo certo.(sem falar que Deus deu ao homem a Terra, para dominá-la, e satanás que já estava lá, além de expulso dos céus teria que se submeter ao homem.)

O homem embora criado por Deus desfrutava do livre arbítrio, já que não fora criado para ser manipulado, porém o diabo aproveitando-se da inocência do homem, manipulou-o de forma cruel, fazendo com que saísse do projeto traçado por Deus para ele e, principalmente, fazendo com que o homem morresse espiritualmente (o pecado gera a morte espiritual (Tg 1:15), que é o que separa o homem de Deus) e assim não mais podendo o homem se relacionar com Deus.

Deus sendo bom, preparou ao homem um plano de redenção (Gn 3:15), já que o amava muito, pois o homem era a excelência de sua criação e, assim, o Lógos (Jo 1:1) que recebeu o Nome aqui na Terra de Jesus (1 Jo 4:2), abrindo mão voluntariamente de seus atributos divinos, veio em carne para fazer algo que o homem jamais conseguiria fazer sozinho.

Jesus veio desfazer as obras do diabo, já que todo homem após Adão nascia com a semente do pecado devido à primeira queda, e em decorrência disto, jamais teria condições de desfrutar da vida plena que Deus tinha preparado para ele, pois não podia se relacionar com Deus devido ao pecado e consequente morte espiritual.

Jesus todavia, como homem, porém sem pecados (tendo sido gerado pelo Espírito em Maria, não carregava a semente do homem, com o pecado original), sacrificou-se por nós, tendo Seu sangue vertido na Cruz, como sacrifício vivo para que pudéssemos ser vistos pelo Pai, através dEle, sem nenhuma mácula e tendo o privilégio de chamá-lO novamente de Pai.

(leia sobre o sacrifício de Jesus e o Yom Kipur no link abaixo)

http://bacterolandia.blogspot.com/p/o-yom-kipur.html

Você pode pensar: "O que eu tenho a ver com esse sacrifício?", é o seguinte: Deus por ser santo, não tem comunhão nenhuma com o pecado ou com o mal e, mesmo que você nunca tivesse pecado e fosse uma pessoa muito boa, infelizmente já nasceu com o pecado dentro de você por causa do primeiro homem que caiu, afinal não viemos do macaco, assim Deus só pode te levar ao projeto original dEle através de uma justificação, que foi o que Jesus fez por nós na Cruz, através da injustiça cometida a Ele, fomos justificados perante o Pai, pois Jesus levou na Cruz todo o pecado da humanidade.

Através da justificação feita por Jesus, Deus pode se relacionar com você novamente, tudo alcançado pelo sacrifício de Jesus em nosso lugar que, mesmo sem nenhum pecado, foi condenado à morte injustamente, já que era o nosso pecado que ele carregava alí, e como foi obediente até o fim, pôde nos dar a paz com Deus e a cura através da injustiça cometida a ele...

Tudo que você precisa fazer, inicialmente, é reconhecer o que Ele fez, que Ele já pagou o preço por você, e o aceitar como Senhor e Salvador de sua vida, já que nenhuma religião pode salvar o homem e sim Jesus Cristo (2 Tm 2:5), afinal tudo isso aconteceu por você, que embora viva a mais de dois mil anos depois, crê em Jesus Cristo como único e suficiente Salvador, reconhecendo o preço pago por ele, o da sua liberdade...

Por mais incrível que pareça, tudo isso está na Bíblia, uma boa razão para lê-la e, se você não tem uma, não tem problema, no link abaixo você pode encontrá-la:

http://www.bibliaonline.com.br/

"Pois todos pecaram; todos fracassaram, e estão afastados da glória de Deus." Rm 3:23

"Mas Deus prova o seu amor para conosco, em que Cristo morreu por nós, sendo nós ainda pecadores." Rm 5:8

"E acontecerá que todo aquele que invocar o nome do Senhor será salvo." At 2:21

"Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado." Mc 16:16

Por: EHPN - Kingdom

Abaixo você saberá comoaceitá-lO...


Como aceitar a Cristo...

1o - Sinceramente reconheça o que Deus fez por você (descrevemos acima);

2o - Reconheça que somente através de Jesus você pode voltar a se relacionar com Deus, entendendo o que Ele fez (através da graça de Deus, que é o favor dEle mesmo você não merecendo e do sacrifício de Jesus por nós);

3o - Arrependa-se por seus pecados (independente dos porquês, pois o pecado separa o homem de Deus);

4o - Ore a Ele com suas próprias palavras, dizendo tudo isso a Ele recebendo-O como Senhor e Salvador da sua vida (simples assim...);

5o - Procure uma igreja cristã agora que você já aceitou a Cristo, não é bom ficar sozinho, sem orientações em relação ao que fazer depois de aceitá-lo, já que em uma igreja você terá comunhão com outras pessoas e aprenderá mais sobre Deus e Seu propósito para sua vida, tendo então suas energias restauradas para viver o dia-a-dia, se relacionando com o seu Pai, com Cristo como Mestre e o Espírito Santo habitando dentro de você...

...saiba que o nosso Pai reservou-lhe salvação e cura, já que para Ele é uma coisa só... (você sabia que no NT original em grego a palavra utilizada para salvação e cura é uma só: "sozo"). Quando você é salvo, também é curado, pois a Palavra de Deus deixa claro que Cristo levou sobre si toda enfermidade...tudo isso para que você fosse curado...

"Apesar disso, ele tomou sobre si as nossa enfermidades, ele mesmo carregou o nosso sofrimento. E nós achávamos que ele estava sendo castigado por Deus, que Deus o estava ferindo e afligindo! A verdade, porém, é esta: ele foi ferido por causa de nossos pecados; seu corpo foi esmagado por causa das nossas maldades. O castigo que nos trouxe paz estava sobre ele, e pelos seus ferimentos nós fomos sarados!" (Is 53:4-5)

Por: EHPN - Kingdom

Não há inimigo a altura...

Você pode muitas vezes ter pensado que o diabo é o arqui-inimigo de Deus, porém esta é uma mentira que satanás tenta difundir ao longo de eras, fazendo com que as pessoas acreditem que ele está em pé de igualdade com Deus, mas a verdade é que não há inimigo a altura de Deus, na verdade Lúcifer foi despojado de sua condição ainda quando se rebelava e, depois disso, tornou-se adversário do homem, que é o significado da palavra "diabo", mas para que o homem não fosse dominado por ele, Deus providenciou o resgate de nosso domínio sobre o diabo, através de Jesus, como no início, assim hoje temos novamente a posição que o Pai preparou para nós desde a criação do homem, e como parte do Corpo de Cristo, como Igreja, triunfamos juntamente com Ele na Cruz, tendo o diabo e todo poder das trevas debaixo dos nossos pés.

EHPN - KiNgDoM

"E [Jesus] disse-lhes: Eu via Satanás, como raio, cair do céu." Lucas 10:18

"Porque o diabo, vosso adversário [do homem], anda em derredor, bramando [como leão], buscando a quem possa tragar." 1 Pedro 5:8

Na verdade o diabo tenta agir como leão, mas nós temos O verdadeiro Leão ao nosso lado, Jesus, o Leão da tribo de Judá... (veja Ap 5:5)

O poder sobrenatural de Deus frente à paranormalidade...

Atividades desenvolvidas entre o mundo natural e o sobrenatural (paranormais), aquilo que a ciência não consegue explicar, atividades ocorridas acima do mundo natural porém abaixo da dimensão sobrenatural (eterna) de Deus.

ATIVIDADE PARANORMAL

Alguns exemplos bíblicos: a tentação de Jesus por satanás (Mt 4:1-11); a apresentação de satanás perante Deus (Jó 2:3-7); satanás se passando por anjo de luz (2 Co 11:13-15)

A atividade paranormal, segundo o dicionário Aurélio, significa “aquilo que está fora dos limites da experiência normal ou dos fenômenos explicáveis.”

A compreensão da diferença entre o que é paranormal e o que é sobrenatural facilita discernirmos a fonte do evento. Jesus curava a todos que o procuravam para este fim, demonstrando o poder de Deus (Eterno), sobrenatural, frente a atuações demoníacas paranormais, como a própria doença originada pela presença de espíritos imundos. (ver por ex. Lc 13:10-12)

É necessário que a igreja hoje, assim como a igreja primitiva, entenda a atuação paranormal de satanás sobre pessoas, atuação que é desfeita pelo poder sobrenatural e eterno de Deus, através da autoridade do Nome de Jesus, autoridade que nunca manifesta-se simplesmente como um espetáculo ou para agradar a carne... Ao voltarmo-nos para a Bíblia, vemos com exatidão a atuação de Deus, Jesus, e a ausência de atividade paranormal pelo Espírito Santo.

Deus por ser Eterno toma ações eternas (sobrenaturais), acima do natural, sendo assim, jamais colocaria Deus por exemplo uma enfermidade em alguma pessoa para posteriormente Jesus tirá-la, pensar assim à respeito do caráter de Deus é sarcasmo. Doenças existem por razões malignas, psicológicas, genéticas etc.; Deus não tem comunhão com as trevas e tudo que rouba, mata ou destrói, de uma forma ou de outra tem origem no diabo. Satanás por sua própria natureza não pode operar no reino eterno (sobrenatural), atuando assim no campo paranormal, por isso por vezes coloca enfermidades em pessoas, após sugestões mentais constantes, fazendo com que estas acreditem nessas doenças a tal ponto que elas se materializam no campo físico, porém com origens pura e simplesmente malignas, acorrentando estas pessoas em uma vida de sofrimento, angústia e dor.

Paranormalidade inclui manipulação, manipulação da vontade alheia, de situações, tudo invocando o oculto...

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Você sabia que Paulo orava a Deus para que nós compreendessemos o nosso chamado e o sobrenatural de Deus feito por nós? verdade, olha só:

"Não cesso de dar graças a Deus por vós, lembrando-me de vós nas minhas orações: Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação;

Tendo iluminados os olhos do vosso entendimento, para que saibais qual seja a esperança da sua vocação, e quais as riquezas da glória da sua herança nos santos; E qual a sobreexcelente grandeza do seu poder sobre nós, os que cremos, segundo a operação da força do seu poder, Que manifestou em Cristo, ressuscitando-o dentre os mortos, e pondo-o à sua direita nos céus. Acima de todo o principado, e poder, e potestade, e domínio, e de todo o nome que se nomeia, não só neste século, mas também no vindouro; E sujeitou todas as coisas a seus pés, e sobre todas as coisas o constituiu como cabeça da igreja, Que é o seu corpo, a plenitude daquele que cumpre tudo em todos." Ef 1 16:23

não entendeu nada ainda, calma... uma coisa de cada vez...

Ele explica: "Antigamente, vocês estavam mortos por causa dos seus pecados. Seguiam a multidão e eram iguais a todos os outro, cheios de pecado e obedientes à ordem deste mundo e ao poderoso príncipe do poder do ar, que está operando agora mesmo no coração daqueles que vivem em desobediência ao Senhor. Todos nós costumávamos viver entre eles, manifestando pelas nossas vidas o mal que havia dentro de nós, e fazendo todas as coisas ruins para as quais as nossas paixões ou os nossos maus pensamentos pudessem nos arrastar. Estávamos debaixo da ira de Deus tal como todos os demais. Deus, porém, é tão rico em misericórdia! Ele nos amou tanto que, embora estivéssemos espiritualmente mortos e condenados pelos nossos pecados, ele nos deu vida juntamente com Cristo - somente pela sua graça imerecida é que nós fomos salvos. Deus nosressuscitou com Cristo, e nos assentou com ele nas regiões celestiais..." Ef 2:1-8

peraí... me ressucitou? me fez assentar com ele no céu? (o homem na verdade é um ser espiritual que possui uma alma e habita um corpo. A salvação num primeiro momento é do espírito, a alma é salva através da renovação de sua mente, como formatar um HD e instalar novos programas, porém o corpo, somente quando Jesus voltar.)

É, é isso mesmo, quando você é salvo, você passa a fazer parte do corpo de Cristo (como igreja), porém você ao mesmo tempo que está aqui, sobrenaturalmente está lá... no céu... incrível né?, é um bom exemplo do sobrenatural de Deus e uma boa razão para você, como representante do Reino, trazê-lo a existência aqui na Terra... Exatamente o que Jesus fazia...

quer dizer então que quando eu sou salvo e ando na luz, eu represento Cristo aqui na Terra? Exatamente!!!

e para isso, Deus Pai preparou uma variedade de obras boas para que você ande nelas...

Daí você pode se perguntar: "Como posso fazer parte deste Corpo?", é simples, aceitando a Jesus Cristo, além de se tornar parte de Seu Corpo, Ele se moverá na Terra com poder através de sua vida, mesmo conhecendo suas limitações etc,.. afinal nada é por merecimento e sim porque Ele nos ama, e por isso a Sua graça nos alcançou e alcança.

se você tem dúvidas sobre o assunto, é uma boa oportunidade de participar do nosso fórum de discussões:

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Por: EHPN – Kingdom